o seu corpo tem um toque
que o bit do Brasil beija e balança
nosso espaço para um rock
um beat sideral que um ping lança
pés tortos de curupira
respirar ar - pixel corrompido
alimenta o leito lambido
de leite do peito com vírus suspira
tua teta aponta o teto
como antena parabólica
e a cara encara clara
seu olhar de tropicália
sou o hacker do seu site
Ó, menina cibernética!
faltam quantos gigabytes
pra baixar sua internet?
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Samba de Outubro
A zona sul se cala sua tristeza
O rap virou samba de segunda
O funk não venceu na minha urna
Quebrada pela própria correnteza
A zona norte já pediu arrego
Tim Maia se revira no seu túmulo
O síndico mais mala desse mundo
Tem merda recuando pelo rego
O centro disso tudo é só fachada
Tombada pelo patrimônio histórico
Poleiro de uma palha empalhada
Destaque desse carro alegórico
A zona oeste é longe pra caramba
Não fecha com nadinha que eu crio
Eu digo que a cidade é só samba
Porque me dizem que somos um rio
O rap virou samba de segunda
O funk não venceu na minha urna
Quebrada pela própria correnteza
A zona norte já pediu arrego
Tim Maia se revira no seu túmulo
O síndico mais mala desse mundo
Tem merda recuando pelo rego
O centro disso tudo é só fachada
Tombada pelo patrimônio histórico
Poleiro de uma palha empalhada
Destaque desse carro alegórico
A zona oeste é longe pra caramba
Não fecha com nadinha que eu crio
Eu digo que a cidade é só samba
Porque me dizem que somos um rio
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
A Sílaba
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Correio
Esquece a fossa, meu querido
Não vê roça onde tem mar
Se essa rua fosse minha
Eu mandava te entregar
Já te dei o que eu tinha
Dentro de cada vestido
Advertida e enganada
Eu em ti, invertido
Me veste de tudo e nada
Mas desiste desse mal
Se é sincero, eu sou tua
Até o fim do carnaval
Não vê roça onde tem mar
Se essa rua fosse minha
Eu mandava te entregar
Já te dei o que eu tinha
Dentro de cada vestido
Advertida e enganada
Eu em ti, invertido
Me veste de tudo e nada
Mas desiste desse mal
Se é sincero, eu sou tua
Até o fim do carnaval
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