Então decidi selecionar dentro da feijoada de postagens - expressão que aqui quer dizer "enorme concentração de porcaria que no todo fica charmoso mas individualmente é um nojo só" - aquelas poesias - e especialmente as poesias, que foi o que primeiro me motivou a escrever - que eu ainda achasse que possuem algum brilho, alguma graça, alguma coisa qualquer e não fosse apenas um desperdício completo de tempo. Foi difícil. E não porque sobrava. 17 foi o número procurado, afinal, esse é o nome do blog: 17 poesias boas (pra mim) em 4 anos (selecionei as escritas até último dezembro) parece um número justo - palavra que aqui quer dizer "humildemente de bom tamanho" - e por isso, eu fico feliz - palavra que aqui quer dizer "simplesmente olhando reto".
Espero que aos inúmeros fãs desse blog este esforço sirva como aqueles capítulos de série que resgatam os anteriores e que quando a gente acompanhava as séries pela televisão apenas faziam algum sentido, pra você rever aquelas cenas queridas, mas que hoje em dia, com o advento do download, do VOD e dos seriados em DVD eles acabam sendo meio bobocas; e, para aqueles que se aventuram há pouco tempo por este "ateliê", que a nova etiqueta com os top17 poemas seja como aqueles álbuns meio jacus de greatest hits que a gente costumava comprar quando era caro comprar CDs e você só queria aquelas músicas mesmo, mas hoje em dia é meio inútil, porque dá pra baixar essas canções individualmente, ou simplesmente ligar o lance de músicas da NET na televisão, que só toca esses hits mesmo, ou baixar um torrent com a discografia completa e ir caçando os hits.
obrigado,
Ian Capillé