sexta-feira, 3 de julho de 2009

capítulo 1: do processo de criação

Sempre me disseram que toda narração possuí algumas características: enredo, lugar, tempo, e personagens. Talvez tivesse mais coisas, mas só me lembro dessas mesmo. Bem, sendo assim, seria bom eu te informar acerca disso: o enredo gira em torno de um amigo de um amigo meu, que foi, como muitas vezes já havia feito, lanchar em uma casa de sucos em frente de onde ele estuda e lá deparou-se com situações incomuns, que levam a um desfecho interessante o suficiente para ser narrado; o lugar, como já foi mencionado, é uma casa de sucos, apertada, comprida, feita em sentido longitudinal, de forma que o balcão fica de um lado e os bancos do outro, com o caixa no fundo, tem paredes brancas com azulejos coloridos, como a maioria das casas de sucos, servem sanduíches e hamburgueres bem naturebas, todos os tipos de sucos, açaí com uma enormidade de coisas, saladas, e também possuem alguns pratos feitos, desnecessário dizer que estamos no Rio de Janeiro, Brasil, mais precisamente no bairro do Cosme Velho; encontramo-nos há umas três semanas atrás, ou seja, junho de 2009; o personagem, que já foi levemente mencionado, é amigo de um amigo meu, não sei seu nome, mas lembro que é alto, magro, e tem cabelos pretos, é meio calado, meio falante, gosta de pintura e de desenhar, das saladas verdes com azeitona e alho, daquelas figuras que chamam de "olho mágico", que quando você olha de um jeito certo, ela vira uma imagem 3D, e de escrever poesia. Além dele, aparecerão também: Alexandre, o balconista da casa de sucos, sujeito simpático, que já virou amigo do protagonista por conta da fidelidade deste à casa; Maria, uma colega do colégio, que o protagonista acha atraente, mas meio idiotinha, e que vai lanchar na casa de sucos; e uma mulher muito cheia de não-me-toques que o protagonista acha uma escrota. Bem, acho que falei de tudo.

3 comentários:

Faça da interrupção, um caminho novo.