quando que eu nunca vou descobrir
que esse negócio nos olhos
que chamam distância
e que arrepia os pêlos
não tem colírio
que não o colibri
que a rede das nossas pestanas
em acordes desarmônicos da saudade
não fisgam passarinho ou borboleta
são só o leito da varanda
que faz a cama
mas não forra os olhos
Então quando os fecho
e vejo perfeitamente nada
desperfeitamos o escuro
para se ver
e dessa desvisão
acabou o tempo.
bom
ResponderExcluirsaudade...
ResponderExcluirsaravá!
ResponderExcluir"que a rede das nossas pestanas
ResponderExcluirem acordes desarmônicos da saudade
não fisgam passarinho ou borboleta
são só o leito da varanda
que faz a cama
mas não forra os olhos"
beleza de poesia cara...
abração do parceiro de fila na flip pro autógrafo do gullar