Povo poeta, ribeiro, cigano,
Povo de religião,
O povo mineiro
Os rios gelados das serras
Mineiras lindas e tristes,
As mais bonitas do Brasil,
Carregam o canto nostálgico
E existencial de diversos Eduardos,
Que escrevem poemas como esse.
Eles volvem ao Rio
Às praias do Rio
E vão à São Paulo
Às praças de São Paulo
São altos como suas montanhas
Azuis, verdes, cinzas,
Brancas praias de rio
Com margens de sal.
Nas matas das bordas
Onde cresce o pinheral
Triste, de olhos cândidos.
Nele pousam os sabiás.
O amor dos mineiros
É o silêncio
Das quedas d'água
O amor mineiro
É a água gelada
Dos rios de Minas
E, como os rios de Minas,
Os mineiros choram,
Os mineiros enlouquecem,
E carregam as folhas mortas,
Suas lembranças da nascente.
cara, certa vez guimarães rosa escreveu uma belíssima crônica sobre minas gerais. nela falou tudo, visitou espírito de minas e o divulgou em seus minimos detalhes. um tempo depois,o grande rosa foi perguntar a fernando sabino o que ele havia achado do texto, este assim resumiu sua opinão: "seu texto está perfeito, porém você não deveria ter contado esses segredos".
ResponderExcluirbom, seu poema está perfeito. ao contrário de sabino acho que minas deve ser divulgada!