segunda-feira, 22 de março de 2010

Irmão, meu irmão

Irmão, irmão meu
filho de mesma mãe e pai
cresce, esquece, e vai
não pense no que já morreu

Vamos viver dos amores
das cantigas de Orfeu
subindo, sozinhos, nos nossos sofreres
ao mais alto andar dos arranha-ceús

Entendo os seus quereres,
caprichado e zeloso irmão,
mas é hora de andar na contra-mão.

Ergue esse rosto bretão!
Espalhemos nossas mentes, sementes,
qual Cosme e Damião.

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