O almirante olhava a onda do mar
batendo no casco do seu navio
como suspiros em um rodopio
talhando com sal o seu navegar
E chorou com um suspiro assobio
serenando as saudades do seu solo
-descobridor, gaúcho, marco polo
atravessando o mar como quem navega um rio
Toda a prata, pau-brasil ou mesmo ouro
lhe eram avessos do maior tesouro
que, enterrado, nunca reaveria
Em cima, a cruz marcava feito um xis
lembrando que ali foi feliz
uma amada que, sem sonhar, dormia
Que lindo!
ResponderExcluirÉ por ler coisas assim que digo que toda beleza é um pouco triste. Assim, toda tristeza, por sua vez, tem seu lado belo :)
beijo da Paixão,
http://tudoqueficanoar.blogspot.com/
não será isso um sonho?
ResponderExcluirretweet Rosana Seager: não será isso um sonho?
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirAchei que tu tinha abandonado a poesia.
Tu tinha. Tutinha. É uma tuta pequena.
A melancolia é muito bonita!
ResponderExcluirFica ainda mais bonita quando se recita!
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