sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Me praia

Dedico o desleixo
de barba malfeita e sorriso duro
Juro que estou sério sendo sério sendo sério sendo
Olho o lado

Dei pinta

Revelei-me

Relevo
Todo ereto duro reto
Tudo teto treco trecho
Todo eu seu meu
Tudo sinto sento certo
Todo dentro destro metro.
Sem crônica

a vida desleixada já basta
A cara de babaca babão
Seu babaca babão.
Não se mata, sut -
não se mete, cara
- desleixa, afrouxa, corta o cabelo de um jeito diferente
eu ando de bicicleta
lembra dela, andar de bicicleta
e nos esbarramos no metrô.
Sem crônica

(tem bichos mortos boiando
na baía,
onde mais seria?
Os aviões pousando varrem
fazendo onda nas luzes nas fezes foscas)

Semi-sônica
onda
Corta o cabelo
passa varrida como me ignorando
mas volta como já fez antes
E não me olha
Tudo deliberado, claro
Sem crônica
Eu e as júlias no corredor
Vejo mais escuro por conta do óculos por contra dos meus olhos escuros do john frusciante na cabeça
De noite a barca velha martim afonso desliza no som da guitarra dos aviões do mar negro e cheio de bichos mortos da guanabara

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