O fôlego lívido;
olhares de malandro,
lapidando, lupinos,
as mulheres da Lapa.
O laço da Bela;
os lábios bicam,
qual brumas batendo a lua,
marisia lambendo a manhã.
A lua do lobo;
as línguas,
bacantes bêbadas,
libertam-se loucas!
Levanta, Baco e suas mênades,
as leveduras dos vibrantes vinhos!
Viola os lábios inquilinos,
o vão lascivo da tua alma!
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