domingo, 15 de novembro de 2009

Esperando

O que tanto se espera?
A espera de milênios
Que adormecia
Uma princesa em um castelo.

A pressa é inimiga da perfeição
A espera é inimiga da vida
Dessa vida imperfeita
Nos moldes do céu e do chão

Enchi o meu copo, fui beber,
Mas tava vazio.
Tentei outra vez, bebi,
Mais rápido. Mas não deu.

Então, na seca, suando,
Sem saber se sorria
Ou se permanecia na espera
Perenei, sedento.

E nesse jejum insípido
Observando e esperando
Sentimos, eu e a espera,
Um vazio maior que a torcida do flamengo.

Um comentário:

  1. a espera de algo que não se sabe o que
    é a pior sensação...
    uma sensação de vazio que corrói...
    uma incerteza de algo que não se sabe
    e talvez nunca se saiba

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