Não sei, muitas vezes pra onde olhar,
me perco nos detalhes mais sutis
das mais sutis indiferenças
que tem cheirinho de saudade
Recorre, a mim, a suprema nostalgia
da noite, das crianças, de tudo
Só quero desenhar mais uma vez,
com o giz de cera da cor preferida
Queria correr no pátio da escola
e brincar de verdade e consequência;
queria pular do teto e cair no chão
Porque criança tem sete vidas e não morre
Deveria não morrer, pelo menos
Ai, o que eu daria pra não ter mais estes dedos
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