Olho no reflexo
das gotas de apuros.
Meu olho é complexo
conjunto desses muros
A natureza morta
passa em passos presos
tanto tímida, quanto corta
meus dedos, velhos novelos
Meu labirinto, tem porta de entrada
A tempestade é que faz o caminho
por dentro de mim, repinta meu ninho
e pela saída só deixa a pegada
Da chuva, o vento me invade
esvazia meu ventre
vela essa voz
e sussurra esse solitário suspiro
Qual bailarina de furacão
A vida se revolta
- são ventos de revolução
As ondas viram viagem,
as rimas viram balão
E de vento em vento,
inventa-se uma solução.
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