Aquilo que entorta o mundo,
que entorna os mares;
a nave que voa fundo
e que aspira o céu.
Move-me a ventania do coração;
alma penada e rima perdida -
duna do corpo, suada e lambida:
move-me o vento dessa prisão
Bailarina de furacão,
a vida se arrepia
na brisa ou na ventania
no sopro ou no tufão
E a nota se faz batida
e o ritmo se faz noção
quando o choro do vento vem vindo
cheio de premonição
Então, a vida se revolta
São ventos de revolução!
As ondas viram viagem,
as rimas viram balão
E de vento em vento,
inventa-se uma solução.
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