quinta-feira, 27 de maio de 2010

Na trave de um soneto

A redenção do poeta
está no
lembrar de alguma coisa que nunca foi
ou nunca fez ou nunca viu

está na saudade do amanhã
que nos ataca
quando lavamos a mão depois do almoço
ou antes de fazer xixi

está na antítese entre gêmeos
da esperança no passado
do renascer do obsoleto

6 comentários:

  1. eu sou mais o do porradobol. mas esse é bonitinho. Que fim levou o citônio?

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  2. uou. sempre tivemos um top comentadores ali do lado ou isso é novo? meu espírito de competição se sentiu cutucado com vara curta. terei que comentar mais que a rosana pra poder dormir hoje à noite

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  3. ok, pelo menos mais que a helena, pra aparecer na lista

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  4. seu top comentadores quebrou. não quero mais brincar.

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  5. ah, aquela esperança do passado eu conheço bem

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Faça da interrupção, um caminho novo.