sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sol e Dão

Dá quase pra ver a sua janela
que passa debaixo no morro vazio
de verde.

Um prédio de fachada amarela
não tem porque esconder-se, esguio.
Queria ver-te.

Brisa de vapor de vento
voando no teu sopro
no susto suprimido

Sentado, te imagino de pé, lendo
tatibitateando com seus poros
a fumaça de um sustenido

Cirurgicamente contornado
pelo por-do-sol reluzente
o seu rosto se desabotoa

Estou a te ver de lado
com essa nota de sol poente
que a distância não perdoa

5 comentários:

  1. poesia boa é que pega nossa alma e nosso corpo
    e torce, até sair gosma!!!

    GOSMEI!!!

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  2. aaaaaaaaaaaaaaan.. que lindo

    (aquela mais cheia de coisinha, como diz o breno)

    realmente, também gosmei

    obs: tenho um presente pra você!

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  3. nota de sol poente, lá longe! soa muito bem!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. ixi! seu blog é doidu! apago u otru! o fui eu?

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